Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola, em 2004, havia apenas três unidades de saúde com serviços de Tratamento Antirretroviral, que aumentaram para 889 unidades para adultos e 428 para crianças em 2024.
Carlos Pinto de Sousa, que participou hoje na celebração do 20.º aniversário do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA (INLS), disse que, nas últimas duas décadas, o número de pessoas a receberem tratamento passou de 500 para mais de 175 mil pacientes, dos quais 171.534 adultos e 5.329 crianças.
No mesmo período, foram realizados 2,2 milhões de testes de VIH, com uma taxa de positividade de 2,6%, tendo a prevenção da transmissão de mãe para filho registado também "avanços notáveis", com os serviços a passarem de três para 881, no período em referência.
A taxa de transmissão vertical (transmissão de mãe para filho) caiu de 26%, em 2007, para 16%, em 2024.
O Ministério da Saúde salienta, na nota, que a taxa de supressão viral, indicador que mede a eficácia do tratamento, passou de 79%, em 2021, para 88%, em 2024.
O governante angolano destacou que 10.537 pacientes que tinham abandonado o tratamento foram readmitidos em 2024.
"Os resultados alcançados renovam a esperança e reforçam o compromisso do executivo angolano. Vamos continuar a trabalhar para que todos os cidadãos tenham acesso à saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento digno", referiu Carlos Pinto de Sousa.
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