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Mulher obrigada a casar com padrasto sujeitou-se a 20 anos de abusos

Vítima tinha apenas 7 anos quando os abusos começaram e casou com o padrasto aos 16 anos, depois de este se ter divorciado da sua mãe. Juntos tiveram três filhos.

Mulher obrigada a casar com padrasto sujeitou-se a 20 anos de abusos

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
23/09/2025 13:39 ‧ há 1 semana por Notícias ao Minuto

Mundo

Brasil

Um homem foi detido, no Brasil, por alegadamente ter casado com a sua enteada e ter mantido relações sexuais com a mesma, ao longo dos últimos 20 anos. A vítima, uma mulher de 29 anos, mãe de três filhos, sobreviveu a mais de duas décadas de violência física, sexual e psicológica praticada em Araucária, região metropolitana de Curitiba.

 

A Polícia Civil do Paraná confirmou a detenção do homem, de 51 anos, na quarta-feira, optando por não identificar nem o suspeito nem a vítima.

A mulher conseguiu escapar tendo enganado o companheiro para que este a deixasse sair de casa, sob a desculpa de que tinha uma consulta médica, refere a People. Já Record Europa, avança que terá sido a irmã desta a chamar a polícia e a denunciar o crime cometido pelo próprio pai.

Abusos começaram aos 7 anos

Segundo viria a reportar a vítima às autoridades, os abusos começaram quando esta tinha apenas 7 anos, tendo o homem a obrigado a casar com 16 anos, altura em que engravidou do seu 1.º filho em comum. O casamento aconteceu depois do divórcio do homem com a mãe da vítima.

O homem protagonizava "abusos físicos e psicológicos" e obrigava-a a manter relações sexuais, que eram filmados, com outros homens. Controlava ainda todos os movimentos, através de sistemas de videovigilância.

O casal teve três filhos — hoje com 13, 9 e 6 anos — que eram frequentemente usados como instrumento de chantagem. "Ele dizia que me ia matar, que me ia torturar", relatou a vítima.

Homem nega abusos

As autoridades deslocaram-se até à casa do homem e procederam à sua detenção, onde encontraram evidências dos abusos, nomeadamente através de imagens e vídeos guardados no seu telemóvel. 

Após a detenção, a mulher e os três filhos foram encaminhados para uma casa de acolhimento. 

A polícia continua a investigar a participação de outros suspeitos, crendo-se que outros 30 homens poderão ter-se envolvido sexualmente com a vítima sem o seu consentimento.

"O cárcere, agora, é vivido pelo agressor. A vítima vivia um cárcere sem grades, de natureza psicológica e emocional", afirmou um dos responsáveis pela investigação.

Leia Também: Irão executou pelo menos 1.000 condenados desde o início do ano

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