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Autoridade Palestiniana saúda "passo histórico" no reconhecimento do Estado

A Autoridade Palestiniana saudou hoje o reconhecimento internacional do Estado Palestiniano como um passo histórico em direção à paz, no quadro do direito internacional.

Autoridade Palestiniana saúda "passo histórico" no reconhecimento do Estado

© Reuters

Lusa
23/09/2025 11:21 ‧ há 6 dias por Lusa

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros referiu-se ao novo grupo de países, incluindo a Bélgica, Luxemburgo, Malta, Mónaco e Andorra que reconheceram hoje o Estado Palestiniano.

 

Na segunda-feira a França e São Marino anunciaram o reconhecimento, juntando-se ao Canadá, Reino Unido, Austrália e Portugal, que reconheceram o Estado Palestiniano no domingo.

De acordo com a diplomacia da Autoridade Palestiniana, estes gestos são um contributo importante para o avanço dos esforços de paz e a concretização da solução "de dois Estados".

No mesmo documento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina expressou "profunda gratidão" e reafirmou a vontade em reforçar e expandir relações bilaterais, assim como aprofundar a coordenação em todas as áreas com os países envolvidos.

A Autoridade Palestiniana reiterou ainda o apelo aos países que ainda não reconheceram a Palestina para tomarem a decisão em salvaguarda da solução "dois Estados".

Ao mesmo tempo, a Autoridade Palestiniana pediu aos países para que desempenhem um papel ativo nos esforços internacionais para alcançar o fim imediato da "guerra genocida", proteger os civis e lançar um processo político credível para pôr fim à ocupação de Israel.

De acordo com a agência Wafa, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas enviou mensagens a cada um dos países que adotaram recentemente o reconhecimento, no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Abbas enfatizou que "estas medidas" são importantes e necessárias para que seja alcançada uma paz "justa e duradoura".

Por outro lado, Mahmoud Abbas afirmou que a prioridade é o cessar-fogo em Gaza, a entrada de ajuda alimentar e de primeira necessidade no enclave, a libertação de todos os reféns e prisioneiros detidos pelo grupo islamita Hamas, a retirada israelita e que o Estado da Palestina assuma as suas responsabilidades.

Leia Também: "O Estado da Palestina deve ser membro da ONU", defende Espanha

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