"Foram testadas nove amostras e uma da província de Tete, distrito de Tsangano, testou positivo para o Mpox", lê-se no documento do Ministério da Saúde moçambicano.
Com o registo do primeiro caso da província de Tete, sobe para cinco o número de províncias com mpox em Moçambique, uma lista liderada por Niassa, epicentro da doença, com um total de 72 positivos, seguida da província de Maputo, com quatro casos, Manica, com três casos, e Cabo Delgado, com um caso confirmado.
No boletim da saúde, com dados até domingo, indica-se que nas últimas 24 horas foram registados seis casos suspeitos da doença, elevando o total para 1.464, dos quais 1.343 foram testados.
Do cumulativo de 82 casos registados em Moçambique desde 11 de julho, 57 estão recuperados, havendo ainda 25 casos ativos, sem registo de óbitos.
Moçambique espera receber este mês vacinas para conter um possível cenário de alastramento de casos de mpox, anunciou antes o Governo.
As autoridades moçambicanas anunciaram um reforço da vigilância fronteiriça, com equipas de rastreio e testagem, para travar a propagação de casos da doença, com a Saúde a garantir que Moçambique está preparado para lidar com o mpox, com capacidade para 4.000 testes, feitos localmente, tendo já usado quase 800 neste surto.
Moçambique tem agora capacidade para testar em todas as capitais de província, através dos laboratórios de Saúde Pública.
A mpox é uma doença viral zoonótica, identificada pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo. No atual surto, na África Austral, desde 01 de janeiro, já foram notificados 77.458 casos da doença, em 22 países, com 501 óbitos.
O primeiro caso de mpox em Moçambique aconteceu em outubro de 2022, com um doente em Maputo.
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