Segundo a companhia aérea Qantas Airways, a suspensão começa às 20:00 de terça-feira (13:00, em Lisboa) e termina às 08:00 de quinta-feira (01:00, em Lisboa). A medida, de caráter preventivo, visa evitar episódios de congestionamento como o registado em outubro de 2023, durante o tufão Koinu, quando mais de 10.000 passageiros ficaram retidos no aeroporto após o cancelamento inesperado de voos.
Citado pela agência EFE, um porta-voz da Autoridade Aeroportuária de Hong Kong indicou que estão em vigor planos de contingência para segurança em pista, operações de voo, assistência a passageiros e transporte terrestre, estando a situação a ser monitorizada de perto. A instituição garantiu que irá fornecer atualizações à medida que o ciclone evoluir.
De acordo com o Observatório Meteorológico local, Ragasa apresenta ventos sustentados de 230 quilómetros por hora junto ao centro, equivalendo a um ciclone de categoria 4. O fenómeno ameaça tanto a população de 7,5 milhões de habitantes como infraestruturas críticas, incluindo o aeroporto de Chek Lap Kok, que regista em média 1.100 movimentos de aeronaves e 190.000 passageiros por dia.
Com o encerramento, estima-se que mais de 350.000 passageiros sejam afetados em apenas um dia e meio. A Cathay Pacific, principal transportadora aérea do território, informou que isentará de penalizações as alterações de bilhetes previstas entre 23 e 25 de setembro. O plano de contingência inclui ainda a reprogramação de voos de longo curso para minimizar o impacto nas ligações internacionais.
Fontes do setor citadas pela EFE disseram que várias aeronaves de aviação executiva serão transferidas para aeroportos seguros no Vietname e para a terminal de Clark, nas Filipinas. O encerramento supera o registado em setembro de 2023, quando o aeroporto suspendeu operações durante 20 horas devido ao supertufão Saola.
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