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Chefe do Hezbollah pede unidade frente a Israel, o "principal inimigo"

O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, apelou hoje à unidade de esforços em torno da ideia de que Israel é o "principal inimigo" da região e pediu diálogo.

Chefe do Hezbollah pede unidade frente a Israel, o "principal inimigo"

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Lusa
19/09/2025 21:36 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

Líbano

Isto, num momento em que o governo do Líbano procura desmantelar aquele movimento, sob pressão norte-americana.

 

"Devemos ter em mente que o principal inimigo é Israel e, por trás dele, os Estados Unidos. Se não o fizermos, ninguém na região poderá ter sucesso", considerou o líder xiita num discurso transmitido pelos canais aliados.

"Pressionar a resistência [Hamas] resulta num ganho líquido para Israel e se a resistência não estiver presente, isso significa que outros países da região serão os próximos", advertiu Qassem.

Este mês, o governo libanês apoiou um plano do exército para desarmar o Hezbollah antes do final do ano, embora já tenha avisado que as capacidades da instituição militar são limitadas em termos de pessoal, logística e recursos, abrindo a porta a potenciais atrasos.

Neste contexto, o secretário-geral do Hezbolah voltou a apelar ao diálogo, ao defender que o seu armamento serviu tanto para "disuadir" como para "libertar" territórios tomados pelo Estado judaico.

"Garantimos que as armas da resistência estão dirigidas contra o inimigo israelita, não contra o Líbano, a Arábia Saudita ou qualquer outro lugar ou entidade do mundo", argumentou durante o seu discurso.

De facto, Qassem estendeu a mão a Riade, uma importante influência estrangeira que apoiou os seus principais rivais políticos no Líbano e que durante anos também manteve relações tensas com o Irão, uma república islâmica xiita que é o principal apoiante do Hezbollah.

O líder do grupo xiita defendeu a abertura de um diálogo com a Arábia Saudita para resolver as diferenças e avançar para o "enfraquecimento de Israel".

As suas declarações surgem depois de países árabes e islâmicos terem apelado na segunda-feira, em Doha, a uma aliança política e de defesa que contenha o governo de Benjamin Netanyahu, além de lhe impor sanções e restrições após o seu recente ataque de Israel contra a capital do Qatar.

Leia Também: Israel diz que 480 mil palestinianos fugiram da cidade de Gaza

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