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UE diz que Rússia está "cada vez mais perigosa" e pede apoio

A chefe da diplomacia da União Europeia afirmou hoje que a Rússia "está a tornar-se cada vez mais perigosa" e pediu aos países com relações próximas a Moscovo, como o Brasil, para pressionarem pela "necessidade da paz".

UE diz que Rússia está "cada vez mais perigosa" e pede apoio

© Lusa

Miguel Mâncio
19/09/2025 19:48 ‧ há 2 semanas por Miguel Mâncio

"A Rússia está a testar até onde pode ir", frisou Kaja Kallas no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao lado do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

 

"Não se pode demonstrar fraqueza, porque isso é um convite a serem ainda mais perigosos", declarou Kallas, na sequência da violação do espaço aéreo da Estónia por aeronaves militares russas, o terceiro incidente deste tipo em duas semanas em países do bloco comunitário.

Questionada pelos jornalistas em conferência de imprensa, Kaja Kallas, que é estoniana, pediu ainda "aos países que têm uma relação mais próxima com a Rússia (...) que pressionem e a convençam da necessidade da paz e de se sentar a uma mesa de negociações".

Antes, e logo após ter tomado conhecimento do incidente, Kaja Kallas recorreu às redes sociais para denunciar que "a violação do espaço aéreo da Estónia por aeronaves militares russas é uma provocação extremamente perigosa",

Já Mauro Vieira recordou que o Governo brasileiro tem apelado "às partes a terem contenção" para evitar "consequências mais graves".

A NATO intercetou hoje aeronaves militares russas que entraram no espaço aéreo da Estónia e criticou mais um "exemplo de comportamento perigoso" por parte da Rússia, disse a porta-voz da Aliança Atlântica.

"Hoje, cedo, caças russos violaram o espaço aéreo da Estónia. A NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] respondeu imediatamente e intercetou as aeronaves", escreveu a porta-voz da NATO, Allison Hart, nas redes sociais.

A porta-voz não especificou o número de aviões envolvidos nem a duração do incidente, mas a Estónia denunciou uma "violação sem precedentes" do seu espaço aéreo por três caças russos MIG 31.

De acordo com um responsável da NATO, que falou sob anonimato e citado pelas agências internacionais, F-35 italianos, aviões de combate fabricados nos Estados Unidos que participavam numa missão de vigilância do Báltico, intervieram para intercetar os caças russos.

O incidente de hoje é o terceiro nas últimas duas semanas, depois da invasão do espaço aéreo da Polónia por drones (aeronaves pilotadas remotamente) russos, que desencadeou uma intervenção da Força Aérea polaca, e de um episódio semelhante na Roménia.

Na altura, também a NATO prometeu apoio total aos países que sofreram estas incursões momentâneas nos respetivos espaços aéreos.

Os Estados Unidos da América prometeram igualmente defender "cada centímetro" do território da NATO, do qual estes três países do leste europeu fazem parte.

Leia Também: NATO intercetou caças russos no espaço aéreo da Estónia

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