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Trump apela a congressistas para aprovarem lei de financiamento do estado

O Presidente norte-americano, Donald Trump, apelou aos republicanos para aprovarem um projeto-lei de financiamento temporário do estado numa votação marcada para hoje na Câmara dos Representantes, evitando uma paralisação parcial a 30 de setembro.

Trump apela a congressistas para aprovarem lei de financiamento do estado

© Christopher Furlong/Getty Images

Lusa
19/09/2025 00:38 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

EUA

"Amanhã (hoje), os republicanos da Câmara vão realizar uma votação muito importante para aprovar um projeto-lei de financiamento temporário sem emendas", escreveu Trump na rede social Truth na quinta-feira.

 

"O líder democrata (no Senado), Chuck Schumer, quer paralisar o governo, enquanto os republicanos querem mantê-lo em funcionamento. Todos os republicanos da Câmara devem unir-se e votar sim!", acrescentou Trump.

Um grupo de congressistas republicanos apresentou na quinta-feira um projeto-lei para estender provisoriamente o financiamento da administração pública, que se esgota a 30 de setembro, sem entendimento com a bancada democrata.

A lei manteria as agências do governo federal financiadas até 21 de novembro, e os democratas poderiam bloquear a sua aprovação, assumindo as consequências de uma provável paralisação parcial do governo a partir de 01 de outubro, início do novo ano orçamental.

O projeto de lei, em geral, financiaria a administração pública aos níveis atuais, com algumas exceções como mais 88 milhões de dólares para a segurança dos membros do Congresso, Supremo Tribunal e do governo, numa altura de crescentes ameaças sobre estes e do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk na semana passada. 

Qualquer projeto de lei precisará de apoio de pelo menos sete democratas no Senado para ultrapassar os obstáculos processuais e avançar para a votação final.

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, e o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, têm vindo a pedir uma reunião para negociar o projeto de lei, mas afirmam que os republicanos o recusam.

Os dois líderes democratas emitiram uma declaração conjunta afirmando que, ao "recusarem-se a trabalhar com os democratas, os republicanos estão a conduzir o país para uma paralisação".

"O projeto de lei de despesas exclusivamente republicanas da Câmara não atende às necessidades do povo americano e não faz nada para conter a iminente crise da saúde", disseram Schumer e Jeffries. 

Com os democratas a exigirem contrapartidas para a aprovação, o Presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu na semana passada uma solução legislativa republicana para estender o financiamento da administração pública. 

Apesar da ameaça de paralisação, Trump disse que "nem se daria ao trabalho" de negociar com os democratas e que os republicanos provavelmente avançariam com uma lei para manter o financiamento ao governo federal.  

No início do ano, Schumer votou com os republicanos para manter o financiamento ao governo, e foi por isso alvo de críticas no seu partido, mas agora afirma-se disposto a arriscar uma paralisação se as suas exigências não forem atendidas.  

A principal mudança desde então, salientou Schumer, foi que os republicanos aprovaram o pacote legislativo de Trump sobre isenções fiscais e cortes de despesas -- que o Presidente batizou de "grande e bela lei" - contemplando poupanças no Medicaid e noutros programas públicos de assistência de saúde, que implicam que milhões de pessoas ficarão sem acesso aos mesmos. 

Na anterior votação, os democratas dividiram-se e o líder democrata na Câmara de Representantes, Hakeem Jeffries, votou contra o financiamento da administração pública. 

Schumer afirma estar agora unido com Jeffries, na oposição a qualquer legislação que não inclua disposições essenciais sobre cuidados de saúde e o compromisso de não as revogar. 

Uma paralisação, disse Schumer, não iria necessariamente piorar um ambiente em que Trump já está a desafiar a autoridade do Congresso.  

Leia Também: Trump e Xi vão discutir acordo sobre o TikTok. Fim do veto à vista?

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