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Ministro da Defesa chinês afirma que Taiwan é "inequivocamente" da China

O ministro da Defesa da China afirmou hoje que "a pertença histórica e legal de Taiwan à China é inquestionável", durante o Fórum Xiangshan de Pequim, o principal evento diplomático militar anual do país asiático.

Ministro da Defesa chinês afirma que Taiwan é "inequivocamente" da China

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Lusa
18/09/2025 06:25 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

China

Dong Jun afirmou perante delegados da Defesa de vários países que o Exército de Libertação Popular (ELP, o exército chinês) "nunca permitirá que qualquer tentativa separatista triunfe" em Taiwan.

 

Durante a inauguração da primeira sessão plenária do fórum, o ministro chinês acrescentou que o ELP "sempre foi uma força invencível e poderosa na defesa da unidade da pátria".

Dong indicou ainda que a China está "pronta para frustrar qualquer interferência militar externa", numa referência velada aos Estados Unidos, principal fornecedor de armas da Taiwan e que poderia defender a ilha em caso de um ataque chinês.

As autoridades de Pequim consideram Taiwan como uma "parte inalienável" do território chinês e não descartaram o uso da força para concretizar o que consideram ser a "reunificação" da ilha e do continente, um dos objetivos de longo prazo traçados pelo Presidente chinês, Xi Jinping, após a chegada ao poder em 2012.

Neste contexto, a China intensificou uma campanha de pressão militar contra Taiwan nos últimos anos, organizando manobras militares nas proximidades deste território com cada vez mais frequência e aumentando as incursões dos seus aviões de combate para além da linha média do Estreito.

Pequim celebra esta semana o Fórum de Xiangshan, o principal encontro anual da diplomacia militar chinesa, com delegações de mais de uma centena de países, entre os quais a Rússia, França, Vietname, Singapura, Nigéria e Brasil, e organismos internacionais.

Sob o lema "Manter a ordem internacional e promover o desenvolvimento pacífico", o programa estende-se até esta sexta-feira.

A agenda aborda a segurança global, as relações entre grandes potências, a Ásia-Pacífico, a resolução política de conflitos, o controlo de armamento, as novas tecnologias e a evolução da guerra, num ano marcado pelo 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e da fundação da ONU.

O fórum chega duas semanas após o desfile de 03 de setembro em Pequim, onde o Exército de Libertação Popular (ELP, o exército chinês) exibiu armas hipersónicas, veículos aéreos não tripulados ('drones') e mísseis balísticos intercontinentais.

Paralelamente, o exército chinês atravessa turbulências internas: a Força de Foguetes suspendeu recentemente vários especialistas e fornecedores por irregularidades em contratações, enquanto a Comissão Militar Central (o máximo órgão dirigente militar) divulgou em julho diretrizes para reforçar a disciplina e a integridade, após escândalos de corrupção que envolveram dois ex-ministros da Defesa.

Leia Também: China condena ações de Israel em Gaza e pede contenção a todas as partes

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