A ofensiva - divulgada por fontes de Defesa norte-americanas que pediram para não serem identificadas - foi realizada por caças israelitas que dispararam cerca de 10 mísseis "fora do horizonte", sem entrar no espaço aéreo de qualquer país do Médio Oriente, indicou o Departamento de Defesa norte-americano.
Segundo o Pentágono, o ataque surpreendeu os sistemas de defesa do Qatar e levantou receios de que outros Estados da região possam ser alvo de ataques semelhantes.
Especialistas em armamento explicaram que os mísseis balísticos, disparados a partir do ar, viajam a várias vezes a velocidade do som e dificilmente podem ser intercetados por baterias Patriot, em uso no Qatar.
A trajetória destes mísseis, de oeste para leste, evitou os radares orientados para potenciais ameaças vindas do Irão ou do Iémen.
O ataque ocorreu quando dirigentes do Movimento de Resistência Islâmica Hamas se reuniam em Doha para avaliar uma proposta de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023, no qual foram mortas cerca de 1.200 pessoas e 250 foram feitas reféns.
A ofensiva israelita que se seguiu na Faixa de Gaza causou mais de 64.000 mortos, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
Israel não comentou oficialmente a operação e a Casa Branca remeteu declarações para o Governo israelita.
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