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"Marco histórico": Guterres sobre primeiras condenações de comandos FARC

O secretário-geral da ONU saudou hoje como "um marco histórico" as primeiras condenações pela Jurisdição Especial para a Paz colombiana de ex-altos comandos da guerrilha desmantelada FARC, prevista nos acordos de Havana de 2016.

"Marco histórico": Guterres sobre primeiras condenações de comandos FARC

© Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Lusa
17/09/2025 16:40 ‧ há 1 semana por Lusa

Mundo

ONU

Nações Unidas, Nova Iorque,17 set 2025 (Lusa) - O secretário-geral da ONU saudou hoje como "um marco histórico" as primeiras condenações pela Jurisdição Especial para a Paz colombiana de ex-altos comandos da guerrilha desmantelada FARC, prevista nos acordos de Havana de 2016.

"Representam um passo fundamental para os mecanismos inovadores de justiça transicional consagrados nos acordos, que visam promover a verdade, garantir a responsabilização e fornecer reparação às vítimas", declarou António Guterres, segundo um comunicado divulgado pelo porta-voz, Stéphane Dujarric.

Guterres sublinhou que a decisão da Jurisdição Especial para a Paz (JEP) na Colômbia deve ser totalmente aplicada e "traduzir-se em ações de reparação em favor das vítimas", razão pela qual pediu a todas as pessoas identificadas por este tribunal especial que mantenham "o compromisso com a paz e cumpram integralmente as sentenças".

Ao mesmo tempo, solicitou às autoridades governamentais e estatais colombianas que garantam todas as condições necessárias para que tais sentenças possam ser executadas da melhor maneira possível.

Numa histórica decisão judicial, a JEP condenou o antigo secretariado das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) - incluindo o líder da guerrilha, Rodrigo Londoño, conhecido como 'Timochenko' - a oito anos de penas alternativas de prisão pelo sequestro de cerca de 21.000 pessoas durante 60 anos de conflito armado interno.

A satisfação das autoridades colombianas contrasta com a rejeição que a sentença causou em algumas das vítimas, que criticaram a impunidade entre os perpetradores, a quem o acórdão acusa de não terem feito o necessário para impedir os crimes ocorridos sob o seu comando.

Prevê-se que ao longo desta semana, a JEP também anuncie as sentenças de antigos membros das forças de segurança colombianas implicados na repressão interna que realizaram durante décadas.

ANC // EJ

Lusa/Fim

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