"A França apela a Israel para que encerre esta campanha destrutiva, que já não tem fundamento militar, e que retome as negociações o mais breve possível com vista a um cessar-fogo e à libertação de todos os reféns", disse o ministério francês em comunicado.
A diplomacia francesa voltou a pedir a Israel que levantasse "imediatamente todas as restrições impostas à entrada de ajuda humanitária em Gaza, de forma a permitir a sua entrega imediata, massiva e sem entraves".
No comunicado, o governo francês condenou veementemente "a expansão e a intensificação da ofensiva israelita no centro da Cidade de Gaza".
Segundo as estimativas de França, permanecem mais de 600.000 civis em Gaza e a ofensiva israelita levou à deslocação forçada de mais de 300.000 pessoas.
A guerra em curso foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo islamita palestiniano Hamas a 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Após os ataques do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou acima de 64 mil mortos, na maioria mulheres e crianças.
Segundo as autoridades locais controladas pelo grupo islamita, a ofensiva israelita destruiu quase a totalidade das infraestruturas do território e provocou um desastre humanitário sem precedentes na região.
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