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Gaza: Dezasseis países apoiam flotilha e pedirão contas em caso de ataque

Governos de 16 países disseram hoje apoiar os objetivos da flotilha que ruma a Gaza e alertaram que terá de haver "prestação de contas" em caso de ataques aos barcos em águas internacionais ou "detenções ilegais".

Gaza: Dezasseis países apoiam flotilha e pedirão contas em caso de ataque

© REUTERS/Bruna Casas

Lusa
16/09/2025 13:41 ‧ há 3 semanas por Lusa

Num comunicado conjunto, os ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Espanha, Turquia, Bangladesh, Brasil, Colômbia, Eslovénia, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão, Qatar e África do Sul expressaram "preocupação com a segurança" da Flotilha Global Sumud, que sublinharam ser uma iniciativa da sociedade civil em que participam cidadãos de todos estes países.

 

A flotilha, acrescentaram os MNE, pretende entregar ajuda humanitária no território palestiniano da Faixa de Gaza, que está sob ataque militar de Israel e com os acessos bloqueados por este país, assim como "sensibilizar para as necessidades humanitárias urgentes do povo palestiniano e a necessidade de terminar com a guerra em Gaza".

"Estes dois objetivos, a paz e a prestação de ajuda humanitária, juntamente com o respeito pelo direito internacional, incluindo o direito humanitário, são partilhados pelos nossos Governos", lê-se no mesmo texto subscritos pelos 16 chefes da diplomacia.

Os MNE apelaram a que não haja qualquer "ato ilegal ou violento contra a flotilha".

"Lembramos que qualquer violação do direito internacional e dos direitos humanos dos participantes na Flotilha, incluindo os ataques contra os barcos em águas internacionais ou detenções ilegais, darão lugar a prestação de contas", acrescentaram.

Os primeiros barcos da flotilha saíram, de Barcelona, no nordeste de Espanha, em 31 de agosto.

Integram a flotilha pessoas de mais de 40 nacionalidades, entre os quais, a ecologista sueca Greta Thunberg e, de Portugal, a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.

As forças israelitas têm em curso uma ofensiva na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023, em resposta a um ataque do grupo islamita radical Hamas, que controla o território palestiniano.

O ataque do Hamas em território israelita fez 1.200 mortos e 251 reféns.

A ofensiva militar de Israel em Gaza já causou mais de 64.600 mortos, na maioria civis, segundo números das autoridades locais controladas pelo Hamas que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera fidedignos.

Uma comissão independente da ONU tornou-se hoje o primeiro organismo a considerar que está a ser factualmente cometido um genocídio em Gaza, situação que compara às determinadas no passado na Bósnia (antiga Jugoslávia), Ruanda e Darfur (Sudão).

A conclusão é da Comissão Internacional Independente da ONU sobre os Territórios Palestinianos Ocupados.

Leia Também: Flotilha acusa Israel de usar espaço aéreo da UE em ataques a barcos

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