"É algo que faria, sim, se tivesse o apoio das pessoas que estão aqui", afirmou Donald Trump, apontando para membros do seu Gabinete na sala oval da Casa Branca ao ser questionado se admite declarar o movimento como "organização terrorista doméstica".
"Acredito que começaria por Pam [Bondi, a procuradora-geral]. Se me permitirem, faria isso a 100% e com outros [grupos] também, por acaso. Mas, de qualquer forma, Antifa é terrível", acrescentou o presidente dos EUA.
A Antifa é uma rede muito descentralizada nos EUA, que agrupa ativistas que se definem como anarquistas, anticapitalistas ou comunistas, a qual Donald Trump tem acusado, em várias ocasiões, de incitar a violência, incluindo os distúrbios posteriores à morte de George Floyd, em 2020, durante o seu primeiro mandato.
Os Gabinetes de Donald Trump já classificaram em várias ocasiões a Antifa como "organização terrorista" e o próprio presidente expressou o desejo de designar o movimento como grupo terrorista, embora especialistas e responsáveis tenham sublinhado a dificuldade legal de sancionar um coletivo tão descentralizado.
O próprio Trump, o vice-presidente JD Vance e outros membros do Gabinete apontaram o "extremismo de esquerda" como parcialmente responsável pelo assassinato de Kirk, no passado dia 10 de setembro num campus universitário de Utah.
As autoridades detiveram Tyler Robinson, de 22 anos, como suposto autor e asseguraram que o homem tinha-se "politizado" recentemente e desenvolvido uma grande aversão às ideias ultraconservadoras que Kirk promovia nos seus célebres fóruns com estudantes.
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