Num comunicado, o Exército atribui estas mortes a uma das suas brigadas que opera em Gaza, a 282ª, e afirma que um dos falecidos é Yousef Mahmoud Mohammad Jumaa, um dos membros do Hamas que se infiltrou no kibutz israelita de Alumim em 7 de outubro, quando milicianos palestinianos mataram 1.200 pessoas em Israel.
"Jumaa planeou e executou ataques terroristas contra o Estado de Israel e as tropas das Forças de Defesa de Israel durante a guerra", diz o Exército sobre Jumaa, mas sem apresentar provas da sua participação nem detalhar onde morreu.
Há mais de um mês, o Exército israelita está a lançar uma ofensiva contra a cidade de Gaza, capital da Faixa, para a ocupar, tentar resgatar os reféns israelitas que ainda ali estão e acabar com o Hamas, tendo provocado assim a deslocação de um milhão de pessoas que residiam na cidade.
Desde então, os bombardeamentos aumentaram contra a capital de Gaza, mas também as demolições e a destruição de qualquer tipo de infraestrutura.
Segundo dados de quinta-feira fornecidos pelas equipas de resgate da Defesa Civil de Gaza, pelo menos 53.000 palestinianos perderam a casa ou tenda onde se refugiavam na cidade de Gaza em menos de uma semana.
Relatores de direitos humanos da ONU, organizações internacionais e um número crescente de países qualificam como genocídio a ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.
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