Trump, do Partido Republicano, afirmou ao canal de televisão Fox News que "o presidente da câmara está feliz" e "o governador está feliz" com o envio iminente das tropas.
O presidente da câmara é um político do Partido Democrata e o governador é republicano.
Trump declarou que a cidade está "a passar por problemas profundos" e que vão resolver a situação, "tal como fizeram em Washington", para onde enviou a Guarda Nacional e reforçou as forças de segurança federais.
Desde o envio da Guarda Nacional para Los Angeles e Washington, Trump tem ponderado abertamente o envio de tropas para algumas das cidades democratas do país - incluindo Chicago e Baltimore -, alegando que é uma medida necessária para reprimir o crime.
Trump disse que "teria preferido ir para Chicago", onde os políticos locais têm resistido ferozmente aos seus planos, mas referiu que era um "lugar hostil" com "agitadores profissionais".
O líder norte-americano enviou tropas para Los Angeles pela primeira vez no início de junho, apesar das objeções do governador democrata, Gavin Newsom, colocando a Guarda Nacional da Califórnia sob jurisdição federal, conhecida como Título 10, para proteger propriedades federais de protestos contra as rusgas e detenções a imigrantes.
Além de 4.000 membros da Guarda, Trump enviou posteriormente 700 fuzileiros navais no ativo, e a Califórnia apresentou uma ação judicial devido à intervenção. A Guarda ajudou a proteger os polícias durante as detenções de imigrantes.
Entretanto, o estatuto único da Guarda Nacional do Distrito de Columbia - Trump é o seu comandante-chefe - significa que o Presidente pode a utilizar para tudo, desde patrulhas armadas a limpeza de lixo, sem quaisquer problemas legais.
Como está sob ordens estaduais e não federais, as restrições legais para as forças da lei não são aplicáveis.
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