Em Pokrovsk, as forças russas lançaram 32 ataques, de acordo com a informação foi divulgada pelo Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia na rede social Facebook e citada pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.
"Desde o início do dia, ocorreram um total de 141 combates. O inimigo realizou 56 ataques aéreos, lançando 90 bombas aéreas guiadas, lançou 1.729 ataques com drones e bombardeou as nossas posições 3.257 vezes", pode ler-se no comunicado.
O setor de Pokrovsk foi o mais atacado, com as forças russas tentaram 32 ataques contra unidades ucranianas, destacaram as forças ucranianas.
As estimativas preliminares do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia indicam que as forças ucranianas eliminaram 79 combatentes inimigos e feriram 42, destruindo seis veículos e 17 drones inimigos neste setor.
Pokrovsk, importante zona na defesa ucraniana na região de Donetsk, pode ser palco de uma grande batalha.
O portal Euromaidan explicou, num artigo, que a 156.ª Brigada Mecanizada é uma das crescentes unidades ucranianas que avançam para sul, para a região de Donetsk, para enfrentar uma massa de tropas e tanques russos prontos para atacar a cidade-fortaleza de Pokrovsk.
Segundo o portal, com a derrota da sua incursão liderada pela infantaria a nordeste de Pokrovsk nas últimas semanas, o Kremlin (presidência ucraniana) tomou uma decisão importante e, em vez de desistir de Pokrovsk, Moscovo redobrou a força e enviou reforços pela cidade para o que se configura como uma poderosa ofensiva liderada por tanques.
Poderá haver 150.000 soldados russos concentrados em redor de Pokrovsk, pode ler-se no artigo do Euromaidan.
A queda de Pokrovsk abriria caminho para as últimas grandes posições defensivas da Ucrânia em Donetsk, forçando potencialmente uma retirada estratégica que poderia remodelar toda a frente leste.
Ao longo de 2025, os regimentos russos atacaram sobretudo a pé ou de moto e a razão é entendida agora como uma poupança de recursos.
"Lentamente, mas com segurança, está a ser comprovado que a Rússia estava de facto a reter os blindados na retaguarda e a reduzir os ataques mecanizados ao mínimo", observou o analista Jompy.
O confronto que se avizinha "será maior e mais sangrento" do que as batalhas de infantaria que eram comuns em Pokrovsk no início deste ano, alertou o analista finlandês Joni Askola.
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