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Libertado funcionário da UE detido na Bielorrússia: "Um grande alívio"

Um funcionário da delegação da União Europeia (UE) detido em Minsk pelas autoridades bielorrussas foi libertado, anunciou hoje a alta-representante para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas.

Libertado funcionário da UE detido na Bielorrússia: "Um grande alívio"

© Thierry Monasse/Getty Images

Lusa
11/09/2025 17:19 ‧ há 21 horas por Lusa

"O nosso colega da delegação da UE em Minsk acabou de ser libertado depois de ser detido na Bielorrússia", escreveu Kaja Kallas nas redes sociais, considerando que é "um grande alívio".

 

A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança agradeceu "aos parceiros dos Estados Unidos da América pelos esforços e mediação para assegurar a libertação" deste funcionário de Bruxelas.

O presidente lituano, Gitanas Nauseda, anunciou hoje a libertação de 52 presos políticos pelo regime bielorrusso, incluindo lituanos, após os "esforços contínuos" do Governo norte-americano, que também levantou sanções à companhia aérea bielorrussa.

Numa mensagem difundida pelas redes sociais, o Presidente da Lituânia, disse que 52 reclusos atravessaram "em segurança" a fronteira lituana, vindos da Bielorrússia.

Na mesma mensagem, Gitanas Nauseda expressou "profunda gratidão" aos Estados Unidos e pessoalmente ao Presidente norte-americano Donald Trump pelos esforços no sentido de conseguir a libertação dos 52 presos políticos.

O Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, já tinha manifestado disponibilidade para alcançar um "grande acordo" com o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, para a libertação de presos políticos bielorrussos.

"Estou disposto a discutir esta questão. E se o Donald (Trump) insistir que está disposto a aceitar a libertação de todos estes presos políticos, que Deus os abençoe, vamos tentar chegar a um grande acordo", disse.

Ao mesmo tempo, o líder autocrata bielorrusso, no poder há mais de três décadas, rejeitou a ideia de que os presos políticos fossem "reféns" do regime, tal como foram designados pela imprensa estrangeira.

Em agosto, Lukashenko reconheceu oficialmente que o Governo de Minsk estava a negociar com os Estados Unidos a libertação de presos políticos bielorrussos, cujo número total está estimado em 1.300 reclusos, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.

Entretanto, o enviado da Administração norte-americana à Bielorrússia, John Coale, disse hoje que os Estados Unidos levantaram as sanções impostas à companhia aérea estatal bielorrussa Belavia.

Coale encontrou-se hoje com o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Minsk.

Segundo o enviado norte-americano, tratou-se de uma decisão pedida pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

De acordo com os meios de comunicação bielorrussos, Coale reiterou hoje que Washington "tem um forte desejo" de normalizar as relações com Minsk.

Os Estados Unidos aderiram às sanções internacionais contra a Belavia em 2022, um ano depois de a União Europeia ter imposto medidas contra a companhia aérea da Bielorrússia.

As sanções foram impostas depois de um avião da empresa irlandesa Ryanair ter sido obrigado a realizar uma aterragem forçada na Bielorrússia porque transportava o jornalista da oposição bielorrussa Roman Protasevich, que foi imediatamente detido pelo regime de Lukashenko.

Leia Também: Kaja Kallas pede aos estados-membros que apoiem esforços por Gaza

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