"Ainda estamos a tentar perceber o que é que acontecer, já vimos uma declaração do governo e do primeiro-ministro [polaco, Donald Tusk], mas não se equivoquem, a Polónia tem todo o direito a defender-se de qualquer ataque", disse Roberta Metsola, no PE, em Estrasburgo, em França.
A presidente do Parlamento Europeu acrescentou que a Polónia, enquanto país da UE e membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), está a consultar todos os parceiros para saber o que vai fazer.
"É assim que entram em cena as nossas capacidades de defesa e a nossa segurança", sustentou Roberta Metsola, advertindo que a UE tem de "estar preparada" contra "um ataque como este".
As Forças Armadas polacas informaram que dezenas de projéteis russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando as defesas da Polónia a neutralizar alguns deles.
A violação do espaço aéreo polaco aconteceu durante um ataque da Rússia com drones à Ucrânia, países com o qual a Polónia tem fronteiras.
Donald Tusk disse que a Polónia sofreu um total de 19 violações do seu espaço aéreo por aparelhos aéreos não tripulados (drones russos).
O incidente foi condenado por outros líderes internacionais e Tusk anunciou que vai invocar o artigo 4.º do Tratado da NATO, que prevê consultas entre todos perante ameaças à segurança de um dos Estados-membros.
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