O ataque foi reivindicado pelos rebeldes hutis, que controlam grandes áreas do Iémen.
O míssil foi intercetado depois das sirenes de ataque aéreo tocarem na capital de Israel, Jerusalém, segundo a agência de notícias da Agence France-Press.
Os rebeldes apoiados pelo Irão disseram que atingiram "vários alvos sensíveis em redor de Jerusalém" com um míssil balístico.
Os hutis reportaram também ataques de drones contra o Aeroporto Ramon e a região de Eilat, no sul de Israel.
Na segunda-feira o exército israelita intercetou três drones lançados do Iémen para o seu território, de acordo com um comunicado militar.
O ataque de segunda-feira ocorreu um dia depois de um drone cair no Aeroporto Internacional de Ramon, no sul de Israel, sem causar vítimas.
Apoiados pelo Irão, os hutis lançam frequentemente drones e mísseis contra território israelita, naquilo que descrevem como um gesto de "solidariedade" para com os palestinianos em Gaza, segundo a agência de notícias EFE.
Israel, por sua vez, bombardeou repetidamente a capital do Iémen, Sanaã, assim como outras regiões dos hutis.
Num dos ataques mais recentes, Israel matou o primeiro-ministro do Iémen, Ahmed al-Rahawi, e outros 11 membros do governo.
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do movimento islamista palestiniano Hamas contra Israel, a 07 de outubro de 2023, os hutis têm intensificado os ataques contra Israel.
O conflito na Faixa de Gaza, em 2023, provocou perto de 1.200 mortos e cerca de 250 pessoas foram feitas reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma vasta operação militar no território, que já provocou mais de 63 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do enclave e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.
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