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Diretor da Agência de Energia Atómica saúda acordo com o Irão

O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, saudou o acordo concluído com o Irão, qualificando-o como "etapa importante na boa direção".  

Diretor da Agência de Energia Atómica saúda acordo com o Irão

© Sayed Hassan/Getty Images

Lusa
09/09/2025 22:23 ‧ há 1 dia por Lusa

Mundo

AEIA

Nas redes sociais, indicou que tinha acordado com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, durante uma reunião na cidade do Cairo, "sobre as modalidades práticas para retomar as inspeções no Irão" das atividades nucleares.

 

O acordo foi alcançado em reunião que teve também a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio Badr Abdelatty.

A reunião desenrolou-se em uma conjuntura sensível, dado que França, Alemanha e Reino Unido começaram em 28 de agosto o processo de reimposição de sanções ao Irão, por considerarem que este estava a desrespeitar o acordo de 2015, que visa impedi-lo de alcançar a arma nuclear.

Em 02 de julho, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, assinou uma lei aprovada no parlamento que suspende toda a cooperação com aquela agência da Organização das Nações Unidas.

Esta decisão seguiu-se aos ataques de Israel e dos EUA às instalações nucleares iranianas.

Desde estes ataques, o único local inspecionado pela AIEA foi a centra de energia nuclear em Bushehr Nuclear Power Plant, que funciona com assistência técnica russa.

Aí assistiram, durante dois dias, a uma operação de substituição de combustível, em 27 e 28 de agosto.

Desde os ataques israelo-norte-americanos, iniciados em 13 de junho, os inspetores da AIEA tinham sido incapazes de verificar os stocks iranianos, o que classificaram como "um assunto d séria preocupação".

O Egito tem estado a procurar aproximar o Irão e a AIEA.  

Em agosto, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano disse que as conversações entre o seu país e a AIEA iriam ser "técnicas" e "complicadas".

As relações entre o governo iraniano e a agência da ONU deterioraram-se fortemente depois dos ataques israelo-norte-americanos.

A AIEA disse em 12 de junho que o Irão tinha violado as suas obrigações de não proliferação, um dia antes de Israel começar a bombardear o Irão.

 

RN // RBF

Lusa/fim

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