Uma das vítimas mortais é o filho de Khalil al Hayya, que lidera a delegação do Hamas às negociações mediadas pelo Qatar, acrescentou.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) garantiu que os líderes do grupo alvo do bombardeamento israelita em Doha sobreviveram: "o atentado ocorreu durante uma reunião da equipa negociadora para discutir a proposta norte-americana".
"Os líderes do grupo sobreviveram à cobarde tentativa de homicídio, cujo sangue é o de qualquer palestiniano", declarou Suhail al Hindi, membro do gabinete político do Hamas.
O responsável indicou que "um grupo" de membros do movimento islamita foram mortos no ataque, se bem que só tenham identificado o filho de Khalil al Hayya, Humam, e um dos assessores, Yihad Labab, de acordo com o diário palestiniano Filastin, próximo do Hamas, citado pela agência de notícias Europa Press.
Al Hindi lembrou que o Hamas tinha "dado sinais positivos" à proposta de cessar-fogo norte-americana, declarou que responsabiliza os Estados Unidos, principal aliado das autoridades israelitas, pelo ataque.
O exército israelita anunciou um "ataque preciso contra a liderança sénior" do Hamas, pouco depois de a cadeia de televisão Al Jazeera ter informado que explosões foram ouvidas em Doha, capital do Qatar, onde residem vários responsáveis do Hamas.
"Durante anos, estes membros da cúpula do Hamas lideraram as operações da organização terrorista, sendo diretamente responsáveis pelo brutal massacre de 07 de outubro [de 2023] e orquestrando e gerindo a guerra contra o Estado de Israel", afirmou o exército israelita, em comunicado.
"Antes do bombardeamento, foram tomadas medidas para mitigar os danos aos civis, incluindo o uso de munições precisas e informações adicionais" serviços secretos, indicou.
[Notícia atualizada às 18h00]
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