"Num novo crime sionista, a delegação negocial do Hamas foi atacada enquanto se reunia em Doha para discutir a proposta do Presidente [Donald] Trump de cessar-fogo na Faixa de Gaza", disse a mesma fonte, que não quis ser identificada, citada pela agência de notícias francesa AFP.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou a abertura de negociações para a libertação de todos os reféns, dias depois de o Hamas ter endossado uma nova proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores (Egito, Qatar e Estados Unidos).
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, anunciou hoje que Israel aceitou a mais recente proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, para um cessar-fogo em Gaza.
O Exército israelita anunciou hoje um "ataque preciso contra a liderança sénior" do Hamas, tendo uma fonte oficial confirmado à agência noticiosa espanhola EFE que o ataque foi feito no Qatar.
Segundo a televisão pública local Kan, o Governo israelita já informou os Estados Unidos sobre o ataque contra altos cargos do Hamas no Qatar.
A 'Jihad Islâmica', o segundo maior grupo armado palestiniano na Faixa de Gaza, condenou o ataque israelita, argumentando que "ter como alvo uma reunião de líderes do Hamas na capital do Qatar, Doha, constitui um ato criminoso flagrante" que viola "todas as normas e valores humanos, bem como as leis e regulamentos internacionais mais básicos".
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