"A UE lamenta profundamente as mortes e a violência das manifestações em curso no Nepal", segundo o comunicado do Serviço de Ação Externa, salientando que "as mortes devem ser objeto de uma investigação independente".
A UE apela ainda "à contenção e às autoridades para que tomem todas as medidas necessárias para proteger vidas".
Pelo menos 19 pessoas morreram na terça-feira na sequência de uma intervenção policial em Katmandu para dispersar manifestantes, tendo o protesto decorrido ainda em outras zonas do país, tendo o ministro da Administração Interna, Ramesh Lekhak, apresentado a sua demissão.
Foram ainda registados 347 feridos.
Os manifestantes expressavam a sua indignação contra a decisão das autoridades de bloquear a maioria das plataformas de redes sociais, incluindo Facebook, X e YouTube, alegando que as empresas não se registaram e não se submeteram à supervisão governamental.
Cerca de duas dezenas de plataformas de redes sociais amplamente utilizadas no Nepal receberam repetidamente notificações para registar as suas empresas oficialmente no país, informou o Governo.
As que não se registaram estão bloqueadas desde a semana passada.
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