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Flotilha humanitária publica vídeo com ataque de drone ao navio

A Flotilha Global Sumud (GSF, na sigla em inglês) difundiu hoje um vídeo em que mostra o ataque de um drone ao navio da organização ativista, com bandeira portuguesa, onde viajam para Gaza membros da sua direção.

Flotilha humanitária publica vídeo com ataque de drone ao navio

© @GlobalSumudFlot

Lusa
09/09/2025 08:02 ‧ há 2 dias por Lusa

O vídeo, gravado às 00h29 de hoje, mostra a chama de um disparo que desce do alto e a imagem e som de um impacto num dos "principais navios" da organização ativista, o 'Family Boat' (Barco da Família), que pegou fogo na sequência do ataque.

 

Veja as imagens na nossa galeria.

Num segundo vídeo, com uma tomada de imagem de outro ângulo, percebe-se que o ataque quase atingiu dois ativistas que se dirigiam para o local da embarcação alvejada, quando se encontrava atracada à margem no porto de Sidi Bou Said, em Tunes, capital da Tunísia.

A Guarda Costeira tunisina garantiu esta madrugada através de um comunicado que "não existe qualquer ato hostil nem ataque externo".

O motivo do incêndio, de acordo com a investigação preliminar das autoridades tunisinas, é que "partiu dos coletes salva-vidas desse navio".

Ativistas da GSF acusaram Israel da autoria do ataque em vários vídeos divulgados nas redes sociais.

"Quem é o dono deste drone? Estamos em território soberano tunisino", disse num destes vídeos o brasileiro Thiago Ávila, um dos membros da flotilha, que se encontrava no porto de Sidi Bou Said, onde as embarcações que partiram de Espanha no início do mês começaram a atracar no domingo, à espera de outras que aí se juntarão até ao reinício da viagem para Gaza esta quarta-feira.

De acordo com elementos da organização ativista que estavam a bordo do navio danificado, o incêndio apenas causou danos "superficiais", como é também mostrado noutro vídeo, e o 'Family Boat' integrará a flotilha que seguirá para Gaza.

A GSF garantiu através de um comunicado enviado às redações, incluindo a Lusa, que todos os passageiros e tripulantes estão em segurança, ao mesmo tempo que denunciou o ataque como uma tentativa de "intimidar e frustrar" a iniciativa civil internacional.

Wael Naouar, porta-voz da frota magrebina que se junta à que partiu de Barcelona para continuar a travessia prevista para esta quarta-feira, pediu aos tunisinos que fossem para o porto para proteger os navios que aí se encontram.

Após o ataque, a população da Tunísia reuniu-se no porto onde o barco atracou para condenar o ataque, que se supõe ter sido realizado por Israel.

No domingo, o ativista português Miguel Duarte, que está integrado na flotilha humanitária, já tinha lamentado em declarações à Lusa que os navios da flotilha estivessem a ser sobrevoados por drones, corroborando uma denúncia da organização Global Movement to Gaza, que integra a GSF.

Para além deste ativista, integram também a flotilha a coordenadora do BE, Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparício.

Leia Também: Flotilha humanitária "sob bandeira portuguesa" atacada. Veja as imagens

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