"Estamos a acompanhar de perto a situação em Jerusalém após o cruel ataque terrorista desta manhã no cruzamento de Ramot. As nossas orações estão com as vítimas e famílias", sublinhou o Departamento de Estado norte-americano.
Washington também expressou apoio ao Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
"Os Estados Unidos condenam o terrorismo e solidarizam-se com Israel", acrescentou na mesma nota o Departamento de Estado.
O ataque ocorreu em Jerusalém, quando dois atiradores abriram fogo contra os passageiros de um autocarro.
Os dois atacantes que, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, são cidadãos palestinianos, foram mortos no local por um soldado e dois civis armados, antes que as equipas de emergência chegassem para socorrer as vítimas.
Além dos seis mortos, entre os quais um cidadão espanhol, foram transportados 13 feridos para o hospital.
O exército israelita anunciou o envio de soldados para a zona do ataque e também para os arredores da capital da Cisjordânia, Ramallah, "para combater o terrorismo".
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que as forças de segurança israelitas vão agir "em todos os lugares contra o terrorismo" e reforçou que o ataque terá "consequências extremamente graves e de longo alcance".
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, salientou que o país está "numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes" e prometeu também uma resposta das forças de segurança ao ataque.
Leia Também: Médio Oriente: Ayatollah iraniano pede corte de relações com Israel