O ataque foi executado por dois palestinianos, segundo o grupo Hamas e as autoridades israelitas, que foram abatidos por um elemento das forças de segurança e um civil presentes no local.
Zamir disse que o destacamento de forças adicionais visa "reforçar a defesa juntamente com os esforços antiterroristas", bem como "cercar as localidades de onde os terroristas partiram" para realizar o ataque.
O ataque visou um autocarro no cruzamento de Ramot, em Jerusalém Oriental.
Os atacantes dispararam contra os passageiros antes de serem abatidos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que o país estava "numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes" e prometeu uma resposta das forças de segurança ao ataque.
O Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelita em Gaza desde que atacou Israel em 07 de outubro de 2023, aplaudiu a "heroica operação" realizada por "dois combatentes da resistência palestiniana".
Na sequência do ataque, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, de extrema-direita, exigiu a destruição da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que governa a Cisjordânia.
"A Autoridade Palestiniana deve desaparecer do mapa e as localidades de onde os terroristas partiram devem ficar parecidas com Rafah e Beit Hanun", afirmou, referindo-se às duas cidades destruídas pelo exército israelita na Faixa de Gaza.
"O Estado de Israel não pode aceitar uma Autoridade Palestiniana que educa os filhos para assassinar judeus", afirmou Smotrich nas redes sociais, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.
Smotrich condenou o "terrível ataque" em Jerusalém, no qual "terroristas assassinaram a sangue frio pessoas que iam para o trabalho e para a escola".
Já o ministro da Segurança israelita, Itamar Ben Gvir, também da extrema-direita, responsabilizou o Supremo Tribunal pelo ataque em Jerusalém por ter declarado no domingo que os prisioneiros palestinianos devem receber alimentação suficiente na prisão.
"O Supremo Tribunal emitiu um parecer surpreendente, uma decisão terrível que visa aliviar as condições em que se encontram os terroristas (...) nas prisões do país", lamentou Ben Gvir.
O ministro disse ser "simplesmente incompreensível que o Supremo Tribunal de Israel emita decisões" como a de domingo.
"Falam de uma melhoria das condições dos prisioneiros palestinianos e então o terrorismo volta a aparecer", afirmou, de acordo com o jornal The Times of Israel, fazendo uma ligação entre a decisão e o ataque.
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