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França condena ataque em Israel e defende solução política

O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou hoje o ataque que causou cinco mortos e 12 feridos em Jerusalém Oriental e defendeu que só uma solução política poderá pôr termo à violência na região.

França condena ataque em Israel e defende solução política

© YOAN VALAT/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
08/09/2025 13:02 ‧ há 15 horas por Lusa

"A espiral de violência tem de acabar. Só uma solução política permitirá o regresso da paz e da estabilidade para todos na região", disse Macron nas redes sociais, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

 

As relações da França com Israel estão numa fase de grande tensão devido à decisão de Macron de reconhecer o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, cujos trabalhos começam na terça-feira, em Nova Iorque.

Diversos países, incluindo Portugal, manifestaram a mesma intenção, na sequência da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, iniciada após Israel ter sofrido um ataque do grupo extremista Hamas, em 07 de outubro de 2023.

Macron disse que a França "condena com a maior firmeza o atentado que acaba de ocorrer em Jerusalém Oriental" e apresentou as "mais sinceras condolências às famílias das vítimas e a todo o povo israelita".

De acordo com a polícia de Israel, o ataque ocorreu à entrada do bairro de Ramot, na zona ocupada e anexada por Israel em Jerusalém Oriental, onde dois homens dispararam armas de fogo contra uma estação de autocarros.

Um soldado e popularam enfrentaram os atacantes e mataram-nos, segundo as autoridades.

O Hamas, que governa Gaza, saudou o ataque, alegando que os autores do ataque eram palestinianos.

"Afirmamos que esta operação é uma resposta aos crimes da ocupação e ao genocídio que está a ser levado a cabo contra o nosso povo", afirmou o movimento islamita palestiniano em comunicado.

O chefe da diplomacia israelita, Gideon Saar, que efetua uma visita à Hungria, confirmou que os atacantes eram palestinianos.

"Dois terroristas palestinianos assassinaram judeus em autocarros num cruzamento à entrada de Jerusalém", disse Saar numa conferência de imprensa ao lado do homólogo húngaro, Péter Szijjártó, noticiou a agência espanhola EFE.

Saar afirmou que os mortos são cidadãos israelitas e que entre os 12 feridos havia mulheres grávidas.

"Todos os países devem tomar uma decisão clara: estão do lado de Israel ou do lado dos jihadistas?", disse Saar.

O ministro israelita acrescentou que os dois atacantes chegaram hoje dos "territórios da Autoridade Palestina", referindo-se ao território palestiniano da Cisjordânia ocupada.

O exército israelita anunciou que os militares procuravam suspeitos na zona do ataque e cercaram aldeias palestinianas na região de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

Leia Também: Ataques israelitas contra posições do Hezbollah no nordeste do Líbano

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