O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assistir, este domingo, ao US Open, em Nova Iorque, a convite da suíça Rolex, apesar de ter imposto tarifas ao país de origem da fabricante de relógios de luxo.
O chefe de Estado norte-americano vai assistir à final masculina entre o espanhol Carlos Alcaraz e o italiano Jannik Sinner. A Casa Branca recusou comentar o facto de Trump aceitar o convite de um cliente corporativo para o Grand Slam.
É de notar, contudo, que a Rolex é uma fabricante da Suíça e o governo de Trump impôs taxas de 39% aos produtos suíços.
A medida surpreendeu as autoridades suíças e os meios empresariais do país, preocupados com as exportações de relógios, máquinas industriais, queijo e chocolate.
Trump justificou o aumento dos direitos aduaneiros com o excedente comercial de várias dezenas de milhares de milhões de dólares da Suíça com os Estados Unidos.
De acordo com as alfândegas suíças, os Estados Unidos representaram 18,6% das exportações de bens do país alpino em 2024, que exporta principalmente medicamentos, atualmente isentos do acordo, mas também ameaçados pelo presidente norte-americano.
Donald Trump já marcou presença, frequentemente, no US Open, mas não comparece no torneio desde 2015, quando foi vaiado durante um jogos dos quartos de final. Por sua vez, um presidente em exercício não comparecia no evento desde Bill Clinton, em 2000.
De notar que, desde que voltou à casa Branca, o presidente tem marcado presença em vários eventos desportivos, como o Super Bowl, Daytona 500 ou em lutas do UFC.
Esta é a 145.ª edição do Open dos Estados Unidos e o torneio termina hoje, 7 de setembro.
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