"Gostaríamos de reiterar o nosso convite desafiando a cada um dos jovens da geração pós-independência para juntos embarcarmos na prestigiosa e honrosa missão de lutarmos para o lançamento dos alicerces para a independência económica do país", disse Daniel Chapo, durante um discurso na celebração do dia dos Acordos de Lusaca, que marcaram o fim da guerra contra o regime colonial português e abriram caminho à independência de Moçambique.
Para o chefe de Estado moçambicano, a "fórmula de Lusaca", aplicada pelos que lutaram pela independência de Moçambique, pode contribuir para que a geração pós-independência elimine a "corrupção, burocratismo, nepotismo, regionalismo, tribalismo" e o analfabetismo, permitindo que o país atinja "níveis altos de desenvolvimento".
"Se cada jovem moçambicano, onde estiver enquadrado, seja na função pública, no setor privado, na sociedade civil ou desenvolvendo atividades por conta própria, na comunicação social, redobrar o seu empenho e esforço para produzir o dobro do que já vem fazendo, o somatório individual será determinante para o desenvolvimento global da economia da querida pátria amada, Moçambique", referiu o Presidente.
Chapo pediu ainda que a data seja assumida como "um dia de reflexão" sobre o passado e o caminho feito até hoje, projetando-se o horizonte de curto, médio e longo prazos, além de servir de fonte de inspiração para as novas gerações.
"Estamos a transmitir a mensagem de que os protagonistas dos Acordos de Lusaca plantaram a semente da independência política e a nós cabe a missão de regar e adubar esta semente para que produza a independência económica de Moçambique", concluiu o Presidente moçambicano.
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