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Kallas transmite apoio europeu a Kyiv: "A Rússia não quer a paz"

A alta representante dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) transmitiu hoje ao ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano o apoio do bloco europeu, após o ataque massivo russo à Ucrânia na madrugada passada.

Kallas transmite apoio europeu a Kyiv: "A Rússia não quer a paz"

© FREDERICK FLORIN/AFP via Getty Images

Lusa
07/09/2025 14:16 ‧ há 1 dia por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Cada ataque russo é uma escolha deliberada e uma mensagem: a Rússia não quer a paz. Os ataques de hoje, incluindo o perpetrado contra um edifício governamental em Kyiv, fazem parte de uma clara escalada. Continuaremos a apoiar a indústria de defesa da Ucrânia e a endurecer as sanções contra Moscovo", afirmou Kaja Kallas nas redes sociais.

 

Por seu lado, Andrí Sibiga disse que, durante conversa telefónica com a alta representante, falaram sobre os preparativos do décimo nono pacote de sanções contra a Rússia que a UE já está a preparar e espera apresentar no final de setembro.

"Concordamos que é necessária uma forte pressão transatlântica para obrigar Moscovo a pôr fim ao seu terror e avançar nos esforços de paz" disse o ministro, também através de uma mensagem nas redes sociais.

Além disso, o responsável ucraniano informou a chefe da diplomacia europeia sobre "as consequências dos ataques russos e as necessidades prioritárias da Ucrânia para o povo, com o objetivo de reforçar a resiliência energética antes do inverno e melhorar as defesas aéreas para proteger as infraestruturas críticas".

Por fim, Sibiga agradeceu a Kallas e à UE pelo apoio à Ucrânia "não apenas com palavras firmes, mas também com ações contundentes".

A Rússia bombardeou massivamente a Ucrânia durante a madrugada de hoje com mais de 800 drones, um novo recorde, e mais de uma dúzia de mísseis, incluindo a capital, Kyiv, onde morreram pelo menos duas pessoas e onde foi atacada, pela primeira vez, uma sede do governo, de acordo com os serviços de emergência e as autoridades locais.

Um dos principais alvos do ataque noturno russo foi Kyiv, embora a Rússia também tenha bombardeado Odessa (sul), Zaporizhia (sul), Kremenchuk (centro), Krivói Rog (leste) e Dnipropetrovsk (leste).

Uma delegação da UE viajou para os EUA na sexta-feira para negociar com a administração do presidente Donald Trump possíveis novas sanções coordenadas contra a Rússia, revelou o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a partir da cidade ucraniana de Úzhgorod.

Leia Também: "Portugal condena o mais intenso ataque russo à Ucrânia"

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