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UE sanciona dois responsáveis na Crimeia por violação de direitos humanos

O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje medidas restritivas contra dois responsáveis russos por serviços prisionais na Crimeia ao abrigo do regime global de sanções em matéria de direitos humanos.

UE sanciona dois responsáveis na Crimeia por violação de direitos humanos

© Kristian Tuxen Ladegaard Berg/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
05/09/2025 14:16 ‧ há 22 horas por Lusa

Os visados - Vadim Bulgakov e Aleksei Pikin - são, respetivamente, chefe e subchefe da Direção do Serviço Federal de Execução Penal russo para a designada República da Crimeia e a Cidade de Sebastopol, sendo responsáveis pelos detidos e presos, em especial os presos políticos, no território ucraniano que Moscovo anexou ilegalmente em 2014.

 

Sob a sua direção, foram documentadas pelas Nações Unidas e pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos nos centros de detenção da Crimeia.

Em especial, segundo um comunicado do Conselho, a prática administrativa de maus tratos e a recusa de cuidados médicos aos presos políticos têm ocorrido repetidamente no centro de detenção de Simferopol, na Crimeia, e afetaram, entre outros, os defensores dos direitos humanos Iryna Danylovych e Amet Suleymanov.

Em consequência da decisão de hoje, Bulgakov e Pikin estão agora sujeitos a um congelamento de bens, sendo proibida a disponibilização de fundos ou recursos económicos, direta ou indiretamente, para eles ou em seu benefício.

Além disso, é-lhes aplicada uma proibição de viajar para a UE.

Desde a anexação ilegal da Crimeia e de Sebastopol pela Federação da Rússia em 2014, que a UE não reconhece e condena, a situação dos direitos humanos na península da Crimeia deteriorou-se significativamente.

Os residentes da península enfrentam restrições sistemáticas às suas liberdades fundamentais e ocorrem graves violações dos direitos humanos nos centros de detenção da Crimeia, incluindo tortura ou tratamento cruel, desumano e degradante dos detidos.

Leia Também: Rússia reinvindica tomada de localidade perto de bastião ucraniano

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