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Talibãs elevam para 2.200 número de mortos causados por sismo no Afeganistão

O número de mortos confirmados causados pelo grande sismo registado domingo no Afeganistão subiu para 2.200, o que torna este terramoto no mais mortífero da História do país, anunciaram hoje as autoridades talibãs.

Talibãs elevam para 2.200 número de mortos causados por sismo no Afeganistão

© Lusa

Lusa
04/09/2025 13:46 ‧ há 3 horas por Lusa

De acordo com o porta-voz adjunto do Governo afegão, Hamdullah Fitrat, o número de feridos também subiu, contando-se quase 4.000 pessoas, enquanto o número de casas destruídas ultrapassa as 7.000.

 

Quase todas as vítimas mortais eram das aldeias montanhosas da província de Kunar, onde os aluimentos de terra e as quedas de rochas continuam a provocar vítimas e a dificultar o acesso das equipas de ajuda.

O número de mortos pode aumentar ainda mais, uma vez que "centenas de corpos foram encontrados em casas destruídas" durante as "operações de busca e salvamento em curso", alertou o mesmo porta-voz.

O último balanço do sismo, feito na quarta-feira pelo Governo, dava conta de cerca de 1.460 mortos e 3.400 feridos.

O terramoto teve uma magnitude 6,0 na escala de Richter, o que representa um sismo forte, e foi seguido por seis outros abalos, dos quais pelo menos dois tiveram magnitude de 5,2.

Na terça-feira, um novo abalo de magnitude 5,2 atingiu o leste do país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já avisou que as probabilidades de encontrar sobreviventes estão a "diminuir rapidamente", referindo que "as chuvas agravaram ainda mais" a situação, enquanto as autoridades talibãs admitiram que não vão conseguir lidar com a situação sozinhas.

A OMS, que alertou para o risco de epidemias, lançou um novo apelo por quatro milhões de dólares (cerca de 3,4 milhões de euros) para fazer face às "imensas necessidades" depois do terramoto, enquanto a ONU já libertou cinco milhões de dólares (4,3 milhões de euros).

No entanto, tanto a ONU como outras organizações de ajuda humanitária já alertaram para as dificuldades em dar mais ajuda já que, desde o início do ano, foram forçadas a reduzir a assistência aos afegãos devido aos cortes na ajuda internacional.

A catástrofe atingiu o país numa altura em que o Afeganistão já lutava contra a devastação de quatro décadas de guerra, que colocou o sistema de saúde muito perto da rutura, e com uma grave crise económica, agravada por sanções internacionais impostas na sequência da chegada ao poder dos talibãs, em 2021.

Leia Também: Sismo: Talibãs elevam para 1.457 número de mortos e de feridos para 3.394

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