"A nossa principal tarefa é a execução prática dos acordos a que os nossos líderes chegarem sobre garantias de segurança para a Ucrânia", escreveu Yermak nas redes sociais, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O principal conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky acrescentou que as garantias "devem ser fortes e eficazes, no ar, no mar e em terra", para dissuadir a Rússia a voltar a invadir a Ucrânia.
Yermak divulgou a declaração no final de uma reunião em Paris com o enviado norte-americano Steve Witkoff e assessores diplomáticos e de segurança dos chefes de Estado e de governo do Reino Unido, França, Alemanha e Itália.
Segundo Yermak, na reunião de conselheiros também se discutiu a possibilidade de reforçar as sanções à Rússia e o regresso dos prisioneiros de guerra e dos menores ucranianos dos territórios ocupados que estão nas mãos dos russos.
A reunião antecedeu a cimeira dos países que integram a coligação que se disponibilizou para contribuir para a segurança da Ucrânia no pós-guerra, liderada pela França e pelo Reino Unido.
Zelensky participa na reunião, copresidida pelo homólogo francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que se realiza presencialmente e por videoconferência.
Macron recebeu os participantes presenciais no Palácio do Eliseu, em particular Zelensky, com quem já teve um jantar de trabalho preparatório na quarta-feira à noite.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que ia participar presencialmente, acabou por optar pela videoconferência por o avião em que viajava ter regressado a Madrid após 40 minutos de voo devido a uma avaria, segundo a EFE.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, são alguns dos dirigentes europeus que se deslocaram a Paris.
A reunião deve servir para que os países concretizem o compromisso de garantir condições de segurança a Kiev depois de terminar a guerra que a Rússia começou com a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
A conversa pública sobre as garantias de segurança à Ucrânia centrou-se inicialmente na possível mobilização de um contingente de tropas estrangeiras em território ucraniano para evitar uma nova invasão russa após a guerra.
A principal opção que os membros da coligação têm vindo a debater publicamente ultimamente é, no entanto, o envio para a Ucrânia de instrutores militares para ajudar a reforçar o exército ucraniano.
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