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"Conspiração" com Xi Jinping e Jong-un? Kremlin espera que seja "ironia"

O Kremlin afirmou hoje esperar que o presidente norte-americano, Donald Trump, tenha sido irónico ao acusar os líderes chinês, russo e norte-coreano de "conspirarem contra os Estados Unidos" durante um desfile militar em Pequim.

"Conspiração" com Xi Jinping e Jong-un? Kremlin espera que seja "ironia"

© Getty Images

Lusa
03/09/2025 12:12 ‧ há 15 horas por Lusa

Mundo

Pequim

"Creio que o presidente [dos EUA] disse isso com uma certa dose de ironia, quando afirmou que os três estariam a conspirar contra os EUA", declarou Iuri Uchakov, conselheiro diplomático do Presidente da Rússia, citado pela imprensa estatal russa.

 

"Quero esclarecer que ninguém conspirava nem tramava seja o que for", sublinhou.

O comentário surgiu após uma publicação de Trump na rede Truth Social, em que escreveu: "Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos", dirigindo-se ao Presidente da China, Xi Jinping.

A declaração do Presidente foi feita durante as celebrações em Pequim do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, marcadas por uma parada militar na praça Tiananmen e a presença de diversos líderes mundiais, incluindo Putin, Kim e o Presidente do Irão, Masud Pezeshkian.

Trump acusou ainda a China de "não reconhecer" o sacrifício dos soldados norte-americanos na guerra contra o Japão.

Trump aponta conspiração contra EUA? Rússia não está preocupada:

Trump aponta conspiração contra EUA? Rússia não está preocupada: "Ironia"

Trump pediu a Xi Jinping, nas redes sociais, que transmitisse "calorosas saudações" a Putin e a Kim Jong-un, enquanto "conspiram contra os Estados Unidos" em Pequim.

Lusa | 11:29 - 03/09/2025

Na véspera, Xi e Putin reuniram-se, durante a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, realizada na cidade costeira de Tianjin, onde reiteraram o reforço da parceria estratégica sino-russa.

"As relações entre a China e a Rússia resistiram a mudanças no cenário internacional e tornaram-se um exemplo do que devem ser as relações entre potências", afirmou Xi, de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV.

Kim Jong-un juntou-se esta manhã (hora local) ao grupo, de fato preto e sorridente, na primeira visita à China desde 2019.

O reencontro entre os três líderes ocorre duas semanas depois de uma reunião entre Trump e Putin no Alasca, num encontro que terminou sem acordo para um cessar-fogo na Ucrânia.

A imprensa norte-americana noticiou que foram equacionadas novas conversações multilaterais, mas estas não se concretizaram até ao momento.

Leia Também: Trump acusa Xi de "conspirar contra EUA" juntamente com Rússia e Coreia

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