O desastre natural, que devastou no domingo Tarais, uma aldeia montanhosa de Darfur --- região já assolada por uma grave crise humanitária --- causou mais de mil mortos e "destruiu completamente" esta zona isolada e de difícil acesso, segundo o Movimento do Exército de Libertação do Sudão.
O presidente da Comissão da União Africana, Mamou Ali Fossou, expressou hoje, também, "profunda compaixão" perante a tragédia natural.
Num comunicado emitido a partir da sede em Adis Abeba, a UA afirmou que Fossou "recebeu com profundo pesar a notícia do trágico deslizamento de terras ocorrido a 31 de agosto na aldeia de Taurina".
Fossou transmitiu "as suas mais sinceras condolências às famílias das vítimas"e destacou a sua solidariedade "com o único sobrevivente, cuja resiliência inspira respeito e esperança".
"Nestas circunstâncias dolorosas, o presidente da Comissão reafirma a solidariedade inabalável da União Africana com as populações afetadas e apela a todas as partes interessadas sudanesas para que silenciem as armas e se unam para facilitar a entrega rápida e eficaz de assistência humanitária de emergência àqueles que dela necessitam", acrescenta-se na nota oficial.
A região de Darfur é composta por cinco estados, todos controlados pelas forças paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), que enfrentam o exército regular numa guerra devastadora desde abril de 2023.
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