A organização afirmou, numa mensagem publicada nas redes sociais, que o "devastador sismo" fez pelo menos 1.124 mortos e 3.251 feridos, salientando que há mais de 8.000 casas destruídas, principalmente em Kunar, a província mais atingida.
O sismo "causou graves perdas humanas e financeiras nos distritos de Nurgal, Saukay, Uatapur e Manugai, no Kunar, bem como em partes das províncias de Laghman e Nangarhar", referiu o Crescente Vermelho.
Além disso, há "muitas pessoas presas sob os escombros de casas destruídas" pelo que o número de mortos deverá aumentar nas próximas horas, sublinhou.
Um sismo de magnitude 6 na escala de Richter abalou o país às 23:47 de domingo (20:17 em Lisboa) e foi seguido por pelo menos dois abalos de magnitude 5,2.
O Governo talibã garantiu que estão a ser feitos todos os possíveis para acelerar os esforços de busca e salvamento, bem como de assistência às vítimas, mas os trabalhos estão a ser dificultados por aluimentos de terras em algumas áreas, que bloqueiam estradas e impedem a passagem das equipas de ajuda.
Na segunda-feira, a ONU coordenaram-se com as autoridades talibãs, que controlam o Afeganistão, para avaliarem rapidamente as necessidades e prestar assistência de emergência.
Além disso, a ONU está a elaborar um apelo de urgência, tendo disponibilizado cinco milhões de dólares (4,3 milhões de euros) do fundo de emergência para fazer face à catástrofe.
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