O setor do jogo arrecadou 22,2 mil milhões de patacas (2,37 mil milhões de euros) no mês passado, mais 12,2% do que em igual período de 2023, revelou a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) da região semiautónoma chinesa.
O valor registado em agosto representa 91,3% do atingido no mesmo mês de 2019, quando os casinos de Macau tiveram receitas de 24,3 mil milhões de patacas (2,59 mil milhões de euros).
Desde final de janeiro de 2020, a pandemia da covid-19 teve um impacto sem precedentes no jogo, motor da economia de Macau, com os impostos sobre as receitas desta indústria a financiarem a esmagadora maioria do orçamento governamental.
Em termos de receita bruta acumulada, os primeiros oito meses de 2025 registaram um aumento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 163,1 mil milhões de patacas (17,4 mil milhões de euros).
Macau fechou 2024 com receitas totais de 226,8 mil milhões de patacas (24,5 mil milhões de euros), mais 23,9% do que no ano anterior.
O Governo de Macau previu, no orçamento inicial para 2025, que o ano iria fechar com receitas totais de 240 mil milhões de patacas (27,9 mil milhões de euros), o que representaria um aumento de 6% em comparação com o ano passado.
Mas, em 11 de junho, o parlamento do território aprovou um novo orçamento, proposto pelo Executivo, que reduz em 4,56 mil milhões de patacas (493,4 milhões de euros) a previsão para as receitas públicas.
O secretário para a Economia e Finanças, Anton Tai Kin Ip, admitiu aos deputados que o corte se deve ao facto de as receitas brutas do jogo no primeiro trimestre de 2025 terem "ficado ligeiramente abaixo do previsto".
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal.
Operam no território seis concessionárias, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, que renovaram, em dezembro de 2023, o contrato de concessão para os dez anos seguintes e que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2024.
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