Procurar

Envio de tropas europeias em cenário de paz tem "apoio dos EUA"

A presidente da Comissão Europeia garantiu, no domingo, que a Europa está a trabalhar em "planos bastante precisos" de envio de tropas para a Ucrânia, com o apoio norte-americano, quando houver um acordo de paz com a Rússia.

Envio de tropas europeias em cenário de paz tem "apoio dos EUA"

© JANEK SKARZYNSKI/AFP via Getty Images

Lusa
01/09/2025 06:51 ‧ há 1 dia por Lusa

Em entrevista ao jornal Financial Times, Ursula von der Leyen disse que, quando houver um acordo de paz, Kiev precisará de "um número bastante significativo de militares com bons salários e, claro, equipamento moderno".

 

Segundo Von der Leyen, a participação numa força multinacional é uma decisão política soberana de cada Estado-membro, embora tenha alertado que há uma grande urgência e que os planos já estão "a ganhar forma".

Ao Financial Times, fontes ligadas às conversações fizeram referência ao envio "de dezenas de milhares de militares europeus com o apoio dos Estados Unidos (EUA)", tal como foi proposto na reunião realizada no mês passado em Washington entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, e vários líderes europeus.

Segundo o jornal, que cita fontes diplomáticas, os líderes europeus presentes em Washington vão reunir-se em Paris na quinta-feira para dar continuidade às conversações.

Na entrevista, na qual descreveu o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como um "predador", Ursula von der Leyen disse ainda ter tido garantia do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que "haverá presença americana como parte do apoio".

"Isso está muito claro e foi dito muitas vezes", frisou.

Na semana passada, a Rússia bombardeou a capital da Ucrânia, Kiev, provocando pelo menos 25 mortos, incluindo quatro crianças, e mais de 50 feridos, escreveu Zelensky na rede social X.

Os líderes europeus condenaram veementemente este bombardeamento de Kiev, afirmando que este demonstrava que a Rússia não estava verdadeiramente interessada em negociar o fim da guerra.

Zelensky apelou novamente a "sanções fortes" contra a Rússia para a obrigar a parar os bombardeamentos e a pôr termo à guerra desencadeada pela invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Atualmente, o exército russo controla cerca de 20% do território ucraniano.

O Kremlin (presidência russa) exige que a Ucrânia se retire de certos territórios que continua a controlar parcialmente como condição prévia para o cessar das hostilidades. As autoridades de Kiev rejeitam o plano.

Leia Também: Casal morre em bombardeamento russo contra habitação em Zaporíjia

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10