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ONU denuncia detenção de 11 funcionários no Iémen pelos huthis

Pelo menos 11 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iémen foram detidos pelos huthis em Sana e em Hodeida, cidades que são controladas por este grupo de rebeldes xiitas, avançou hoje a organização internacional.

ONU denuncia detenção de 11 funcionários no Iémen pelos huthis

© Reuters

Lusa
31/08/2025 21:11 ‧ há 3 dias por Lusa

A informação foi divulgada, em comunicado, pelo enviado especial da ONU para o Iémen, Hans Grundberg, que condenou "a nova vaga de detenções arbitrárias perpetradas em Sana e Hodeida", a invasão das instalações da ONU e a apreensão de bens pertencentes à organização internacional.

 

Já hoje Hans Grundberg tinha feito um apelo para que o Iémen não se torne num campo de batalha e para que cessem os ataques, após as ações israelitas na quinta-feira passada em solo iemenita.

Desses ataques resultou a morte de altos funcionários do governo controlado pelos rebeldes xiitas huthis, incluindo o primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi.

O Iémen "não pode permitir-se tornar-se um campo de batalha para um conflito geopolítico mais amplo. Estes ataques devem cessar", disse o enviado especial, exortando todas as partes a utilizar "os canais diplomáticos disponíveis para reduzir a tensão".

Em reação aos ataques, os huthis prometeram vingar a morte de Ahmed al-Rahawi e anunciaram a nomeação de Mohammed Ahmad Mouftah como primeiro-ministro interino.

Os rebeldes, cujo regime tem o apoio do Irão, têm lançado vários ataques de mísseis contra Israel desde que o Estado judaico iniciou a guerra contra o grupo radical palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Israel e o movimento xiita iemenita mantiveram os ataques mútuos, apesar do cessar-fogo entre os huthis e os Estados Unidos, principal aliado de Telavive, que entrou em vigor em maio deste ano, pelo qual estes deixaram de atacar interesses norte-americanos na região, incluindo navios no Mar Vermelho.

Os huthis fazem parte do chamado "eixo de resistência" a Israel, liderado e financiado pelo Irão, que integra grupos extremistas como os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica e o Hezbollah libanês.

Leia Também: ONU apela para que Iémen não se torne campo de batalha após ataques israelitas

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