A denominada 'Marcha pela Austrália' juntou milhares de manifestantes, segundo números oficiais, em cidades como Sidney e Melbourne, que instaram as autoridades a acabar com a "migração massiva" para o país.
O ministro do Ambiente e Água, Murray Watt, expressou hoje a condenação do Governo aos protestos acusados de racistas e de serem amplificados por neonazis.
"Não apoiamos manifestações como esta, que têm como objetivo disseminar o ódio e dividir a nossa comunidade", disse Watt em declarações à televisão Sky News.
De acordo com um comunicado da polícia de Victoria, citado por esta televisão, pelo menos seis pessoas foram detidas e dois agentes ficaram feridos durante uma manifestação em que houve "confrontos e violência".
Cerca de 15 mil pessoas saíram à rua em Adelaide, numa manifestação em que os participantes se comportaram, "de forma geral, corretamente", segundo a polícia, mas que ficou marcada pela detenção de três pessoas, uma delas por atacar polícias ali presentes.
A Sky News relatou que o protesto em Sidney teve uma adesão semelhante e registou uma detenção.
O Governo australiano enfrenta fortes pressões para reduzir os níveis de imigração devido aos elevados custos da habitação no país, sobretudo nas principais cidades como Sidney ou Melbourne.
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