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Colômbia aplica proibição de carvão a Israel por "atos de guerra"

A Colômbia anunciou hoje a entrada em vigor de um decreto que proíbe a exportação de carvão para Israel, perante "a persistência de atos de guerra contra o povo palestiniano".

Colômbia aplica proibição de carvão a Israel por "atos de guerra"

© Shutterstock

Lusa
30/08/2025 23:43 ‧ há 1 dia por Lusa

A proibição tinha sido aprovada em junho de 2024, mas nos últimos meses continuaram a sair remessas de carvão para Israel, numa situação que o presidente colombiano, Gustavo Petro, descreveu como um "desafio" ao seu governo, escreveu a agência noticiosa espanhola EFE.

 

Assim, hoje entrou em vigor um decreto com "restrições rigorosas e sem exceções" ao comércio de carvão com Israel, com o governo colombiano a considerar que aquele recurso "não pode ser utilizado para alimentar uma máquina de guerra no conflito na Faixa de Gaza".

"A Colômbia não pode ficar indiferente ao sofrimento do povo palestiniano. Isto é uma ação concreta para travar a escalada bélica e dar uma contribuição decidida do nosso país para a paz mundial", disse a ministra do Comércio, Diana Rojas, na apresentação da medida.

O carvão é o principal produto que a Colômbia exporta para Israel, país com o qual rompeu relações diplomáticas em maio de 2024, em protesto contra a ofensiva militar em Gaza.

Israel tem em curso uma ofensiva militar na Faixa de Gaza desde que sofreu um ataque do grupo radical palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.

O último balanço de mortos da ofensiva, divulgado pelo Ministério da Saúde no enclave controlado pelo Hamas, está próximo dos 63.400, incluindo 330, dos quais 124 eram crianças, por fome devido às restrições israelitas à entrega de ajuda humanitária.

O exército israelita declarou a Cidade de Gaza como uma "zona de combate perigosa" na sexta-feira, quando se prepara para a ocupar.

De acordo com dados da ONU, aproximadamente um milhão de palestinianos estão na Cidade de Gaza. Milhares de residentes já fugiram da cidade, situada no norte do enclave palestiniano.

Leia Também: Israel confirma ter matado primeiro-ministro do governo Huthi do Iémen

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