Um balanço anterior dos ataques dava conta de 17 mortos e de quase 50 feridos.
Os ataques, que envolveram mísseis e drones, danificaram cerca de uma centena de edifícios na capital ucraniana, incluindo as instalações da embaixada da União Europeia (UE) e do British Council.
O governador de Kyiv, Timur Tkachenko, indicou numa mensagem divulgada na plataforma Telegram que cerca de dez pessoas continuam debaixo dos escombros.
No total, a Rússia lançou 598 drones e 31 mísseis de diferentes tipos em todo o país, de acordo com a Força Aérea da Ucrânia.
O ataque que provocou mais vítimas na capital ucraniana desde 2022 ocorreu em julho passado, em que foram mortas 31 pessoas e 171 ficaram feridas.
Em reação aos ataques, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou que se trata de "um assassinato horrível e deliberado de civis" e acusou Moscovo de preferir "continuar a matar" em vez de negociar a paz.
Já o Ministério da Defesa russo afirmou que o ataque foi executado com "armas de longo alcance e de alta precisão", incluindo mísseis hipersónicos Kinzhal e drones, contra "empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas na Ucrânia".
"Os objetivos foram atingidos. Todos os alvos designados foram atingidos", acrescentou o ministério, sem comentar os relatos de vítimas civis.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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