António Guterres frisou que ataques contra civis e infraestruturas civis violam o direito internacional humanitário, são inaceitáveis e devem cessar imediatamente, de acordo com um comunicado.
Pelo menos 17 pessoas morreram nos ataques russos que visaram nesta madrugada Kyiv, de acordo com as autoridades ucranianas.
Os ataques, que envolveram mísseis e drones, danificaram cerca de uma centena de edifícios na capital ucraniana, incluindo as instalações da embaixada da UE e da organização cultural britânica British Council.
Depois do ataque, o líder da ONU renovou o apelo para um cessar-fogo "que resulte numa paz justa, abrangente e sustentável na Ucrânia" e "uma paz que defenda plenamente a soberania, a independência e a integridade territorial ucraniana, dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas, em conformidade com a Carta da ONU, o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU".
Apesar dos apelos, as mais recentes iniciativas para acabar com a guerra na Ucrânia têm vindo apenas dos Estados Unidos, cujo Presidente, Donald Trump, recebeu os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, separadamente, com a ONU ausente desses contactos.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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