Numa das imagens, divulgadas pelo serviço audiovisual da Defesa norte-americano, veem-se dois fuzileiros navais a apontar duas espingardas durante uma simulação no convés do navio de ataque USS Iwo Jima, projetado para transportar helicópteros, aviões de vigilância costeira, lanchas e veículos de assalto.
No pacote de fotografias, é possível ver militares a operar aeronaves, a verificar a maquinaria dos navios e a realizar simulações de outras manobras.
Mais de 4.000 militares, entre os quais cerca de 2.000 fuzileiros navais, além de aviões, navios e lançadores de mísseis, foram mobilizados pela administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, para patrulhar as águas próximas da Venezuela e das Caraíbas para combater os cartéis do narcotráfico, embora a Casa Branca ainda não tenha confirmado os motivos da mobilização.
Os navios de transporte anfíbio USS San Antonio e USS Fort Lauderdale, bem como os contratorpedeiros USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson também integram o destacamento colocado em frente à costa venezuelana, de acordo com a publicação especializada Military.com.
#MarineCorsp AV-8B Harriers with the @22nd_MEU perform flight deck landing drills from the Wasp-class amphibious assault ship USS Iwo Jima (LHD 7) while underway in the Atlantic Ocean.#Marines #SemperFi #aviation pic.twitter.com/iL8ctF5Bm1
— U.S. Marines (@USMC) August 27, 2025
Atlantic Ocean
— SA Defensa (@SA_Defensa) August 26, 2025
The @USNavy (🇺🇸) Amphibious Assault Ship USS Iwo Jima (LHD-7) held official training offshore with helicopter & fixed wing operations.
Various loading preparations of artillery, RAM, & Sea Sparrow were also conducted as she heads towards #Venezuela (🇻🇪). https://t.co/8dKIlIm1cQ pic.twitter.com/yB4Z1fOT3P
A Missão Permanente da Venezuela junto das Nações Unidas denunciou em comunicado "a escalada de ações hostis e ameaças do Governo dos Estados Unidos da América" e afirmou que o envio para o Atlântico de navios como "o USS Lake Erie, um cruzador lançador de mísseis, e o USS Newport News, um submarino nuclear de ataque rápido", representa "uma grave ameaça à paz e à segurança regionais".
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