A Comissão Eleitoral Nacional Independente aprovou Hassan e o embaixador Emmanuel Nchimbi para concorrerem às eleições de 29 de outubro, após receber hoje os seus formulários de candidatura, noticiou o meio de comunicação queniano The Eastleigh Voice.
A eleição presidencial será realizada sem a participação de um candidato do principal partido da oposição, o Chadema, desqualificado em abril após não ter assinado o código de conduta eleitoral.
A comissão também se recusou a aceitar os formulários do candidato presidencial Luhaga Mpina, da Aliança para a Mudança e Transparência (ACT-Wazalendo), o segundo maior partido da oposição, anunciou hoje o partido.
Após a sua candidatura ter sido aprovada, Hassan partilhou uma publicação na rede social X a exortar o seu partido, Chama cha Mapinduzi (CCM), a "manter a unidade para garantir a vitória do partido e a permissão de Deus para voltar a servir os cidadãos".
O presidente do Chadema, Tundu Lissu, está detido há mais de quatro meses, depois de ter sido acusado de traição no início de abril, acusações que refuta.
A detenção de Lissu e os sequestros de críticos do Governo nos últimos meses colocaram em destaque o 'modus operandi' de Hassan em matéria de direitos humanos.
Por seu turno, Hassan afirma que o seu Governo está empenhado em respeitar os direitos humanos.
Hassan concorre à presidência desta nação vizinha de Moçambique pela primeira vez depois de ter assumido o cargo após a morte do antecessor, John Magufuli, em 2021.
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