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Governo alemão aprova projeto de lei para serviço militar voluntário

O Governo alemão aprovou hoje um projeto de lei para instituir o serviço militar voluntário, incluindo a opção de se tornar obrigatório em caso de necessidade, que precisa ainda da aprovação do Parlamento Federal.

Governo alemão aprova projeto de lei para serviço militar voluntário

© Lusa

Lusa
27/08/2025 14:23 ‧ há 8 horas por Lusa

O projeto de lei foi aprovado durante uma reunião realizada na sede do Ministério da Defesa, segundo fontes governamentais citadas pela agência noticiosa alemã DPA.

 

Entretanto, o regresso do serviço militar obrigatório em tempo de paz, uma reivindicação de vários políticos conservadores, não foi aprovado.

O texto, apresentado pelo Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, contempla a possibilidade de o serviço militar se tornar obrigatório no caso de necessidade da defesa do país ou pela falta de voluntários, com a condição de a medida ser apoiada pelo Parlamento alemão (Bundestag).

De acordo com informações recolhidas pela DPA, o exército alemão necessita atualmente de aproximadamente 80.000 militares ativos adicionais, enquanto a NATO estima que a Alemanha necessite de aproximadamente 260.000 homens e mulheres nas Forças Armadas para resistir a um ataque, por exemplo, da Rússia.

Recrutas vão receber mais de dois mil euros por mês

Assim, o serviço militar deverá servir principalmente para aumentar as reservas, com planos para começar com 15.000 novos recrutas e introduzir um exame médico obrigatório a partir de 2027. Para o registo militar, os jovens devem preencher um questionário indicando a sua disposição e aptidão para o serviço militar.

O novo serviço militar destina-se à faixa etária dos 18 aos 25 anos e Pistorius quer implementar várias medidas para tornar esta opção mais atrativa, incluindo um aumento salarial. Assim, os recrutas serão pagos como soldados temporários e receberão mais de 2.000 euros líquidos por mês.

Pistorius acredita que serão feitas alterações ao projeto de lei durante o processo parlamentar e enfatizou que "regra geral, nenhuma lei sai do 'Bundestag' como entrou".

"O mesmo acontecerá neste caso", explicou o ministro alemão.

Já o presidente da Associação das Forças Armadas alemãs, André Wustner, afirmou que o projeto de lei apresenta deficiências e defendeu que, embora represente uma melhoria em relação à situação atual, "é ainda insuficiente", dados os problemas com o recrutamento de pessoal.

Leia Também: Empresas cortam empregos na Alemanha e há um setor que se destaca

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