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Mulher com cancro terminal, separa-se e 'mergulha' em aventura amorosa

Molly decidiu aproveitar os seus últimos dias de vida a fazer algo que a fazia sentir viva. A sua história foi partilhada num podcast e já deu azo a uma série.

Mulher com cancro terminal, separa-se e 'mergulha' em aventura amorosa

© FAcebook/Alexx Henry

Notícias ao Minuto
27/08/2025 14:22 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Molly Kochan

Molly Kochan tinha 38 anos quando foi diagnosticada com um cancro na mama, com metástase cerebral, ou seja, as células do cancro primário já tinham migrado pela corrente sanguínea e instalado no cérebro.

 

Nesse momento, tudo aquilo que tomava como certo – o seu casamento, a sua profissão como educadora - mudou radicalmente com esta a começar a pôr em causa tudo aquilo que tinha conquistado até ao momento.

Com a morte à porta, mulher decide investir em si

Uma das primeiras mudanças, passou por pôr fim ao seu casamento de 13 anos, tomando assim uma decisão que estava a arrastar há vários anos, refere a revista People.

Segundo Molly, parte desta decisão teve a ver com a sua insatisfação a nível sexual tendo, por isso, dado início a uma espécie de caminhada por um mundo até então desconhecido para si.

Esta embarcou numa viagem pela sua sexualidade, tendo recorrido a sites de encontros e a anúncios, através dos quais conheceu 200 homens. “Queria sentir-me desejada, livre e viva”, assume a mulher, referindo que embarcou nesta aventura sem medo de admitir as suas verdadeiras intenções. “Não queria saber se me julgavam ou se achavam que era louca”, acrescenta.

Assim, para Molly, o sexo tornou-se “no seu modo de existência”.

“Se o prazer era a única coisa que podia controlar, ia a agarrar-me a ele com unhas e dentes”, conta, referindo que os encontros aconteciam em hotéis baratos, apartamentos e até nos carros dos parceiros.

História é contada por amiga

Molly assume que esta foi uma fase "egoísta" da sua vida, mas também que foi a primeira vez que se permitiu a sê-lo. "Ninguém que tenha uma data de validade deve preocupar-se em corresponder às expectativas dos outros", explicou.

A mulher acabou por morrer em 2019 e a sua história é contada num podcast que fez com uma amiga, com quem partilhou estas memorias, nos momentos finais da sua vida. E inspirou o filme 'Dying for Sex'.

Aqui, Molly pretendeu mostrar que "não há regras quando já perdeste tudo" e que mesmo que haja algo que nos assuste, devemos tentar consegui-lo.

"Ser sexual é a antítese da morte", terá afirmado a mulher, na altura, afirmando que esta aventura a fez sentir viva, numa altura em que estava doente.

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