Molly Kochan tinha 38 anos quando foi diagnosticada com um cancro na mama, com metástase cerebral, ou seja, as células do cancro primário já tinham migrado pela corrente sanguínea e instalado no cérebro.
Nesse momento, tudo aquilo que tomava como certo – o seu casamento, a sua profissão como educadora - mudou radicalmente com esta a começar a pôr em causa tudo aquilo que tinha conquistado até ao momento.
Com a morte à porta, mulher decide investir em si
Uma das primeiras mudanças, passou por pôr fim ao seu casamento de 13 anos, tomando assim uma decisão que estava a arrastar há vários anos, refere a revista People.
Segundo Molly, parte desta decisão teve a ver com a sua insatisfação a nível sexual tendo, por isso, dado início a uma espécie de caminhada por um mundo até então desconhecido para si.
Esta embarcou numa viagem pela sua sexualidade, tendo recorrido a sites de encontros e a anúncios, através dos quais conheceu 200 homens. “Queria sentir-me desejada, livre e viva”, assume a mulher, referindo que embarcou nesta aventura sem medo de admitir as suas verdadeiras intenções. “Não queria saber se me julgavam ou se achavam que era louca”, acrescenta.
Assim, para Molly, o sexo tornou-se “no seu modo de existência”.
“Se o prazer era a única coisa que podia controlar, ia a agarrar-me a ele com unhas e dentes”, conta, referindo que os encontros aconteciam em hotéis baratos, apartamentos e até nos carros dos parceiros.
História é contada por amiga
Molly assume que esta foi uma fase "egoísta" da sua vida, mas também que foi a primeira vez que se permitiu a sê-lo. "Ninguém que tenha uma data de validade deve preocupar-se em corresponder às expectativas dos outros", explicou.
A mulher acabou por morrer em 2019 e a sua história é contada num podcast que fez com uma amiga, com quem partilhou estas memorias, nos momentos finais da sua vida. E inspirou o filme 'Dying for Sex'.
Aqui, Molly pretendeu mostrar que "não há regras quando já perdeste tudo" e que mesmo que haja algo que nos assuste, devemos tentar consegui-lo.
"Ser sexual é a antítese da morte", terá afirmado a mulher, na altura, afirmando que esta aventura a fez sentir viva, numa altura em que estava doente.
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