"Não há apenas uma só saída do atual impasse político: ou se regressam às urnas [para a Assembleia Nacional] e dar a palavra ao povo francês (...) ou que (Macron) apresente a sua demissão e se convoquem novas eleições" presidenciais, disse Bardella, em entrevista à TF1.
A instabilidade política em França instalou-se depois do anúncio, feito na segunda-feira, pelo primeiro-ministro francês, François Bayrou, que disse que vai apresentar uma moção de confiança ao parlamento, em 08 de setembro, para procurar apoio ao seu plano de austeridade.
Mas a votação pode conduzir à sua demissão, se a oposição concretizar a expectativa de se pronunciar em conjunto contra a moção.
Bardella insistiu que o seu grupo parlamentar, o maior, vai votar contra a moção de confiança, o que também deve ser o sentido de voto dos partidos de esquerda, o que deixa o primeiro-ministro reduzido ao apoio dos centristas e conservadores, cujo total é insuficiente para aprovar a moção.
Se o Governo de Bayrou cair, Macron, como chefe de Estado, pode optar por convocar legislativas antecipadas, que seriam as segundas em quase um ano, depois das de julho de 2024, ou nomear um novo primeiro-ministro, que seria o terceiro em menos de um ano.
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