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ONU exige a Israel resultados de investigação a ataque a hospital

A ONU exigiu hoje a Israel que o inquérito aos ataques de segunda-feira a um hospital em Gaza que mataram 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, produza resultados, ao contrário do que aconteceu em investigações anteriores.

ONU exige a Israel resultados de investigação a ataque a hospital

© Getty Images

Lusa
26/08/2025 11:49 ‧ há 3 horas por Lusa

"As autoridades israelitas já anunciaram, no passado, investigações sobre tais mortes (...), mas essas investigações devem produzir resultados", disse o porta-voz do gabinete de direitos humanos da ONU, Thameen al-Kheetan.

 

O exército israelita anunciou uma investigação sobre o duplo ataque contra o Hospital Nasser, em Khan Yunus, no sul da Faixa de Gaza, que foi criticado por muitos países, incluindo Portugal.

"Deve haver justiça. Ainda não vimos nenhum resultado ou responsabilização", acrescentou o porta-voz da ONU aos jornalistas em Genebra, citado pela agência de notícias France-Presse.

Israel terá usado uma técnica conhecida como "double tap", que consiste em fazer um segundo ataque quando socorristas estão a tentar ajudar as vítimas do primeiro bombardeamento.

Foi o que terá acontecido no Hospital Nasser, em que um primeiro impacto atingiu o exterior do quarto piso onde um operador de câmara contratado pela agência de notícias Reuters estava a emitir em direto.

Quando outros jornalistas e socorristas o foram ajudar, um novo disparo atingiu o mesmo local, de acordo com imagens transmitidas em direto por uma televisão do Egito.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, descreveu o ataque como "um trágico acidente".

O Hospital Nasser é uma das últimas instituições de saúde ainda parcialmente funcionais na Faixa de Gaza.

Israel tem em curso uma ofensiva militar na Faixa de Gaza desde que sofreu o ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e o rapto de 250 pessoas, feitas reféns.

A ofensiva israelita provocou mais de 62.700 mortes em Gaza, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados fiáveis pela ONU.

Israel impediu ao acesso de jornalistas à Faixa de Gaza, pelo que os repórteres palestinianos são os únicos que continuam a trabalhar no território.

Leia Também: Israel e a "prática de matar": Mais 6 jornalistas 'desaparecem' de Gaza

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